quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Então nossa festa do conhecimento acabou


Então o Gestar II acabou. Nada melhor que um texto para traduzir as idéias e discursos que os encontros puderam oferecer. Foram momentos quentes e frios. Compartilhando trabalho e socializando as relações de ensino de língua em sala de aula.

Nossa ferramenta de trabalho, LP, por mais que possamos debater, discutir, ressaltar, sempre será cheia de interrogações, exclamações, quem sabe reticências. Avançar na Prática, na verdade, é acender nos alunos a chama da motivação interior, que em muitos momentos, não as temos. Motivos para o cansaço e desânimo temos milhões, porém há muitos outros milhões de razões para o riso vir, a ideia fluir e a comunicação acontecer.

O mundo das letras tem o encanto e a magia da literatura, a gemida emocional das letras imprimindo sensações, incoerências que a natureza humana e a gramática não conseguem impedir. Sem confronto de atitudes é impossível sentir a febre da paixão, o tremor do êxtase ao ensino e aprendizagem da língua mãe. Regras não impedem as inspirações e a criação humana, seja ela na vida real ou na vida escrita, o professor tem essa chave em seu poder, pois ele pode fechar ou abrir o mundo de seus alunos aproveitando os momentos em que estão juntos.

E continuando nossa pequena reflexão, na ponta da língua estão os nomes de nossos amigos de trabalho. Cada um com seu estilo de pensar e viver nos passou verdadeiros ensinamentos de sobrevivência que vão muito, muito além do advérbio de intensidade, adjetivos, classe de palavras, morfologia, semântica, sintaxe ou quantidades matemáticas. A pragmática define toda e qualquer expressão e demonstração circunstancial que um encontro de professores de Língua Portuguesa pode oferecer.

Gestando experiências descobrimos um professor poeta, Cícero, a professora Idealista Elinéia, o professor reservado, Osvaldo, a Professora inacreditável, Rosa, a professora bem humorada, Rosineia, a professora concentrada, Inês, professora reservada, Rosimaire, professor artista plástico, Paulinho, professora discreta, Lucimeire, professora valente, Roseli, professor gato, Daniel, professora disciplinada Luzia, professora esforçada, Marta, professora brincalhona, Merinalva, professora “puro amor” Elaine, o professor diretor, Lorival, professora observadora, Matildes, professor ecologia, Elisandro, professora inspirada, Luzia, professora realista, Isaura, Neusa de Fátima, a professora crítica, Sirley, excêntrica professora e, todos sintetizados em adjetivos substantivados porque o grupo tem o mérito de dançar na parede nua da comunicação. Certamente o aprendizado foi grande, nem tanto de conteúdos contidos na grade do curso, mas aprendizados de amor ao próximo, na esperança de que o ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa possa ser feito com mais alegria e motivação.

Um grande abraço!

Cláudia Sá

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