domingo, 5 de setembro de 2010

As Olimpíadas de Língua Portuguesa além mar...


Professores africanos recebem formadores da Olimpíada

Um projeto do Ministério da Educação, realizado pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e executado pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), está realizando atividades de formação com professores de Língua Portuguesa de Cabo Verde e Guiné-Bissau, que ficam na costa ocidental da África, e que fazem parte da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

Uma equipe da Olimpíada – formada por Sonia Madi, coordenadora da Olpef, Regina Clara e Maria Imaculada Pereira - foi convidada a trabalhar em conjunto com pesquisadores das duas universidades na realização dos seminários, encontros e oficinas para os professores de português da rede pública de ensino secundário daqueles países.

O trabalho envolve questões relacionadas a letramento e à educação linguística. Teve inicio em 2009 com a vinda de professores africanos a Fortaleza (CE) para participarem dos primeiros encontros. Na última semana de julho deste ano, um outro grupo também veio à capital cearense para os seminários com especialistas brasileiros. Agora em agosto, o projeto teve continuidade com ações nas cidades de Praia e Mindelo, em Cabo Verde.

Sonia Madi e Regina Clara realizaram atividades de formação em Fortaleza, em julho, trabalhando o ensino da escrita por meio dos gêneros textuais. “Foi muito rica a oportunidade de encontrar professores de Língua Portuguesa que vivem outra realidade do ponto de vista cultural e educacional. A troca de experiências e expectativas, principalmente quando tratávamos de hábitos lingüísticos do Brasil, de Cabo Verde e de Guiné-Bissau, além das conversas sobre conteúdos e metodologias de ensino, foi surpreendente”, afirmou Sonia. Regina Clara destacou as experiências vividas pelos professores africanos: “Trabalhando com o gênero Memórias, tivemos o privilégio de conhecer fantásticas histórias de vida daqueles professores”. Ela também falou de alguns “estranhamentos”: “Falávamos a mesma língua, mas certas palavras e expressões nos são desconhecidas. A troca de experiências enriqueceu ainda mais o trabalho nas oficinas”.

Fonte: http://escrevendo.cenpec.org.br/ecf/index.php?option=com_content&task=view&id=25057

Um comentário:

  1. Que legal saber que o projeto da Olimpíada de Língua Portuguesa está interagindo os falantes dessa grandiosa língua. Antonia Vezzaro

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