Professores africanos recebem formadores da Olimpíada
Um projeto do Ministério da Educação, realizado pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e executado pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), está realizando atividades de formação com professores de Língua Portuguesa de Cabo Verde e Guiné-Bissau, que ficam na costa ocidental da África, e que fazem parte da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
Uma equipe da Olimpíada – formada por Sonia Madi, coordenadora da Olpef, Regina Clara e Maria Imaculada Pereira - foi convidada a trabalhar em conjunto com pesquisadores das duas universidades na realização dos seminários, encontros e oficinas para os professores de português da rede pública de ensino secundário daqueles países.
O trabalho envolve questões relacionadas a letramento e à educação linguística. Teve inicio em 2009 com a vinda de professores africanos a Fortaleza (CE) para participarem dos primeiros encontros. Na última semana de julho deste ano, um outro grupo também veio à capital cearense para os seminários com especialistas brasileiros. Agora em agosto, o projeto teve continuidade com ações nas cidades de Praia e Mindelo, em Cabo Verde.
Sonia Madi e Regina Clara realizaram atividades de formação em Fortaleza, em julho, trabalhando o ensino da escrita por meio dos gêneros textuais. “Foi muito rica a oportunidade de encontrar professores de Língua Portuguesa que vivem outra realidade do ponto de vista cultural e educacional. A troca de experiências e expectativas, principalmente quando tratávamos de hábitos lingüísticos do Brasil, de Cabo Verde e de Guiné-Bissau, além das conversas sobre conteúdos e metodologias de ensino, foi surpreendente”, afirmou Sonia. Regina Clara destacou as experiências vividas pelos professores africanos: “Trabalhando com o gênero Memórias, tivemos o privilégio de conhecer fantásticas histórias de vida daqueles professores”. Ela também falou de alguns “estranhamentos”: “Falávamos a mesma língua, mas certas palavras e expressões nos são desconhecidas. A troca de experiências enriqueceu ainda mais o trabalho nas oficinas”.
Fonte: http://escrevendo.cenpec.org.br/ecf/index.php?option=com_content&task=view&id=25057
Que legal saber que o projeto da Olimpíada de Língua Portuguesa está interagindo os falantes dessa grandiosa língua. Antonia Vezzaro
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